No decurso da minha atividade profissional, na sequência de algumas viagens e também devido a contactos pessoais ou familiares já visitei algumas das nossas embaixadas no estrangeiro.
A mais bonita, na minha opinião, é a nossa Embaixada junto à Santa Sé, localizada nos Monti Parioli, em Roma. Tanto o edifício como os jardins são simplesmente magníficos. Disseram-me que era uma das mais bonitas embaixadas em Roma. Ainda almocei lá algumas vezes.
Também é muito bonita a de Bangkok, com um magnífico jardim mesmo junto ao rio Chao Phraya. O episódio da minha visita a essa embaixada é relatado no meu livro “Facing Challenges”.
Tive ainda ocasião de visitar a de Copenhague numa altura em que lá estava um familiar. Tem nas traseiras um jardim muito agradável que desce até um pequeno curso de água.
Na altura em que organizava intercâmbios para luso-descendentes entre Portugal e o Luxemburgo fui algumas vezes à nossa embaixada, mas não me recordo de nenhuma particularidade digna de registo.
A de Madrid está num edifício não muito longe da Castellana e a de Viena fica muito próxima da Opera. Não me deixaram particularmente impressionado.
Finalmente na de Rabat cheguei a ficar uns dias. Fica na zona das embaixadas. Recordo o pátio interior, no melhor estilo árabe, onde todas as manhãs tomava o pequeno- almoço antes de ir para a minha atividade diária.
Não posso deixar de referir o nosso Consulado em Sevilha. Está situado no que foi o Pavilhão de Portugal na Exposição Ibero-Americana de Sevilha em 1929 e é um deslumbramento. Da última vez que lá estive disseram-me que possivelmente deixaria de ser o nosso consulado devido às despesas de manutenção. Espero que ainda se mantenha, seria uma pena perdermos aquela pequena joia em estilo Neo - João V.
Ah, é verdade, faltava-me Washington. No final do meu ano como estudante de intercâmbio nos Estados Unidos, em 1957, ainda passei por lá mas confesso que foi uma passagem meteórica da qual mal me lembro.
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